quarta-feira, 30 de abril de 2008

Lousada, 6 santana, 3

Visita à Cooperativa Agrícola dos Olivicultores de Murça, C.R.L

Na companhia do vereador da câmara municipal de Murça o Prof. José Maria Garcia da Costa visitamos a Cooperativa Agrícola dos Olivicultores de Murça, C.R.L. Fundada em 1956, está inserida numa região com elevada tradição oleícola, afirmando-se desde logo como uma das Instituições mais importantes do Concelho de Murça. A extracção era efectuada apenas por métodos tradicionais, isto é, com recurso unicamente a prensas. Em 1981 foi adquirida uma linha contínua de fabrico a três fases, sendo a segunda comprada dez anos mais tarde, em 1991, tendo dado um contributo importante para a sua evolução futura. Um dos anos mais marcantes da sua história foi o de 1993, dominado pela preocupação com qualidade do azeite produzido, tendo-se efectuado a vitrificação dos depósitos de ferro, a substituição das canalizações em ferro por aço inoxidável, a diminuição do período entre a recepção da azeitona e a extracção do azeite, bem como a regra e defesa para que os associados separassem a azeitona do ar da do chão. Foi também neste ano que a Cooperativa se abriu para o mercado, com a obtenção de certificação como entidade embaladora e o início do embalamento, e o começo do embalamento de azeite em embalagens de cinco litros para os associados e para comercialização. Para a campanha 1995/1996 introduziram-se novas tecnologias de laboração, adquirindo-se uma nova linha, esta ecológica de extracção de duas fases, permitindo tirar novas vantagens como o fabrico atempado da azeitona, traduzindo-se numa nítida melhoria da qualidade do azeite. No ano de 1996, a Cooperativa diversifica a sua oferta de embalagens no mercado, passando a dispor azeite em garrafas de 0,5 Lt. e de 0,75 Lt., ambas direccionadas para um público-alvo mais selectivo e exigente. A lacuna existente na oferta de produtos específicos para a restauração, levou a criação de uma unidose (25 ml.) em 2003, visando não só colmatar uma falha na oferta de mercado, como também elevar o padrão de exigência dos clientes de restauração, garantido a genuinidade do conteúdo da embalagem. Ao longo de toda a sua história, a Cooperativa definiu claramente como objectivo prioritário a busca contínua por um azeite de excelente qualidade, o que atendendo ao facto de 90% do azeite ser azeite virgem extra, demonstra o empenho dispendido para alcançar os seus objectivos. Tal só foi possível através de uma enorme sensibilização dos seus associados para a importância da separação da azeitona recolhida do ar ou apanhada no chão, e através da redução do tempo de espera efectiva entre a recepção da azeitona e a extracção do azeite. A execução efectiva destas duas medidas foi grandemente impulsionada pela construção das novas instalações, que após um ano de obras e muito trabalho, foram inauguradas em Outubro de 2004. As características microclimáticas do Concelho de Murça, associadas a um processo de produção ecológico, a um cultivo tradicional, permitem-nos obter um azeite de excelência com designação DOP – denominação de origem protegida. Conta actualmente com 950 associados, representando todas as freguesias do Concelho, caracterizado por um microclima muito próprio, visto tratar-se de uma zona situada entre a terra fria e a terra quente transmontana, sendo que toda a azeitona recepcionada é do nosso concelho. A par com o crescimento do número de associados nos últimos anos, entre 1999 e 2003, a quantidade de azeitona recepcionada cresceu 43%, acompanhada por uma evolução de 48% na comercialização de azeite. A sua principal actividade é a extracção, armazenamento, embalagem e comercialização do azeite e seus derivados. Tendo como actividade secundária a prestação de serviços técnicos aos seus associados. Desde o início que privilegia a qualidade em detrimento da quantidade. Neste sentido, esta Cooperativa dispõe da mais avançada tecnologia o que, aliada aos cuidados que põe na extracção do azeite, lhe tem permitido a obtenção de vários prémios. O objectivo primordial foi e será o de garantir, a associados e consumidores, um azeite de excelência posicionado como uma referência em matéria de qualidade, apresentando-se no mercado sob a marca AZEITE PORCA DE MURÇA. Tendo em conta as explicações dos técnicos achei pertinente fazer referência aos tipos de azeite bem como aos componentes. Assim no que concerne aos Micro componentes do Azeite o processamento influencia na concentração de antioxidantes, substâncias que protegem o organismo contra agentes externos e no desenvolvimento de doenças, principalmente as cardiovasculares e o cancro.
O azeite virgem extra contém uma maior concentração de antioxidantes do que os azeites refinados. Os principais antioxidantes do azeite são os derivados fenólicos (tirosol e hidroxitirosol), esteróis livres e seus precursores, o esqualeno.
O azeite refinado em função de seu processamento perde uma parte desses microcomponentes, mas mantém a mesma composição de ácidos grassos dos azeites virgens. Vejamos as diferenças: O azeite virgem extra tem 330 mg de vitamina E/kg e 400 compostos fenólicos diferentes. O azeite refinado contém 220 mg de vitamina E/kg e 80 compostos fenólicos. A menor concentração de compostos fenólicos e vitamina E do azeite refinado diminuem estabilidade do produto quando comparado com o virgem extra. A composição de ácidos grassos, responsável por importantes benefícios a saúde, é semelhante nos dois tipos de azeite Tipos de Azeite: Azeite Virgem Extra:
Gordura obtida a partir do fruto da oliveira através de processos exclusivamente físicos, (pressao ou centrifugaçao) sem qualquer produto químico, e obtido com acidez nao superior a 0.8% Azeite Virgem: Gordura obtida a partir do fruto da oliveira através de processos exclusivamente físicos, (pressao ou centrifugaçao) sem qualquer produto químico, e obtido com acidez nao superior a 2% Azeite:
Gordura constituída pela mistura de Azeite Refinado com Azeite Virgem.
Azeite Refinado:
Processo que sofrem as gorduras (azeites defeituosos e óleos) e que tem por objectivo tirar-lhes:A acidez livre e excessiva, com produtos químicos ou destilação; - a cor, com descolorantes; - as impurezas e os maus aromas.O que é a acidez?As gorduras, no seu estado puro, são constituídas em mais de 95% por estruturas chamadas triglicéridos (glicerina combinada com três ácidos orgânicos).A alteração/degradação dessa gordura implica o rompimento dessa estrutura e a libertação dos ácidos orgânicos.A quantidade (percentual ou em graus) de ácidos orgânicos libertados na gordura mede o estado de alteração. Assim, um azeite (virgem ou não) com 1,5 (% ou em graus) de acidez tem 1,5 g de ácidos orgânicos libertados em cada 100g de azeite. No AZEITE VIRGEM os restantes ácidos orgânicos estão, na sua maior parte, ainda combinados enquanto que, no AZEITE (Refinado), os restantes ácidos orgânicos foram extraídos na refinação.
Diferença entre azeite virgem e azeite:
O AZEITE VIRGEM - corresponde a gordura proveniente da azeitona sa, de aroma fresco e frutado, sendo extraída e embalada de forma a manter as características iniciais do fruto.
O AZEITE - corresponde a gordura purificada artificialmente por refinação, devido a defeituosa azeitona utilizada ou tecnologia empregue. A esta gordura adiciona-se AZEITE VIRGEM para lhe conferir algum sabor.

Veteranos da União desportiva de santana Visitam Lousada, Murça e Chaves

O Núcleo de veteranos da União Desportiva de Santana efectuou nos dias 25, 26 e 27de Abril uma digressão ao norte do País visitando os concelhos de Lousada, Murça e Chaves. Para além dos dois jogos de futebol realizados (um com o Lousada cujo resultado foi seis três favorável aos da casa e outro com o Murça que terminou empatado a quatro golos) os aspectos mais marcantes foi conhecer a realidade destas localidades bem como o convívio entre todos os participantes. Também houve intenção de promover Santana como destino turístico, tendo todos os participantes locais demonstrado vontade de visitar a madeira oportunamente.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Murça, 4 Santana, 4

No segundo e último jogo da digressão do núcleo de veteranos a Murça, as duas equipas defrontaram-se no complexo desportivo de Murça, tendo-se registado um empate a quatro golos, resultado que se ajusta à produção das duas equipas. Após o jogo os veteranos de Murça realizou-se um jantar convívio entre todos os intervenientes.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Porto da Cruz, 2 Santana, 1

Em jogo a contar para a ultima jornada da primeira fase do torneio amizade em veteranos, o porto da cruz venceu os veteranos de Santana por dois a um. Numa partida tecnicamente muito fraca e recheada de interrupções (ao longo dos 80 minutos o porto da cruz cometeu 33 falta, e o Santana 17), o porto da cruz adiantou-se no marcador aos 14 aproveitando uma desatenção da defensiva de Santana que deixou solto na área um bruculho(do Funchal) que cabeceou para a baliza. volvidos 7 minutos na sequência de um canto Jorge Reis restabeleceu a igualdade. todavia aos 32 minutos na sequência de um livre mal assinalado o porto da cruz adiantou-se no marcador. na segunda parte o Santana carregou mas o porto da cruz recorrendo sistematicamente à falta impediu que o resultado se alterasse.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Santana - Porto da Cruz

Os veteranos da União Desportiva de Santana defrontam o Porto da Cruz em jogo a contar para ultima jornada da 1ª fase do torneio Amizade em veteranos. o encontro está agendado para o próximo dia 12 de Abril às 19h45 no campo do união. Solicita-se a todos os veteranos de Santana que estejam presentes no campo às 19h.